A reunião da infinidade de matérias que me compõe... marcada por um dia especial ou por vários que acrescem ao primeiro ou ao anterior. Apelando muitas vezes às alegorias que idealizo, encontro um contínuo de metamorfoses que definem aquilo a que dou existência.
04 novembro 2010
17 junho 2010
nó na garganta
Há dias que sufocam, por muito sol que haja.
Apetecia-me gritar e com isso ter tudo definido.
Mas não consigo. Nem gritar. Nem definir o que quer que seja.
A minha barriga dá voltas e voltas. O meu sono é frequentemente transtornado.
E em nada é o que dá esta ansia de pensar e repensar no que não devia ser pensado.
Apetecia-me gritar e com isso ter tudo definido.
Mas não consigo. Nem gritar. Nem definir o que quer que seja.
A minha barriga dá voltas e voltas. O meu sono é frequentemente transtornado.
E em nada é o que dá esta ansia de pensar e repensar no que não devia ser pensado.
01 junho 2010
Feliz dia Mundial da Criança
Mais um ano que passa e mais um dia da criança que se comemora. A todas desejo o melhor. A todas desejo que possam sorrir, nem que seja hoje em particular. A todas desejo que brinquem e possam sonhar sempre com fadas e dragões, príncipes e castelos que outrora me fizeram sorrir!
24 maio 2010
Fim de tarde peculiar
As nuvens voam...
Vejo-as da janela aberta da sala e respiro fundo o aroma a terra molhada, acabada de molhar que vem lá de fora e sabe tão bem! Cheira a Primavera, a fresco e a calmia.
Em contrapartida, da cozinha cheira a Outono... Sopa de cenoura ao lume e um aroma intenso a qualquer coisa de calorosamente aconchegante.
Que belo paradoxo...
Vejo-as da janela aberta da sala e respiro fundo o aroma a terra molhada, acabada de molhar que vem lá de fora e sabe tão bem! Cheira a Primavera, a fresco e a calmia.
Em contrapartida, da cozinha cheira a Outono... Sopa de cenoura ao lume e um aroma intenso a qualquer coisa de calorosamente aconchegante.
Que belo paradoxo...
19 maio 2010
16 abril 2010
01 abril 2010
25 março 2010
Indagações
As horas e os dias atormentam-me.
As sensações distraem-me
Não há acusações.
Que propósito terão a inovação e a angústia?!
As sensações distraem-me
Não há acusações.
Que propósito terão a inovação e a angústia?!
22 março 2010
09 março 2010
28 fevereiro 2010
25 fevereiro 2010
Vermelho
Vestindo uma camisola vermelha
alguém come uma maçã vermelha
e mira uma fotografia numa moldura vermelha
Ouve-se uma melodia ao fundo
e as folhas das palmeiras que se agitam lá fora.
Tenho frio.
Tenho sono.
Tenho a cabeça pesada.
Tenho vontade de voltar para o meu ninho preto e vermelho,
voltar a sonhar,
voltar às profundezas da minha inconsciência.
Tenho vontade de comer chocolate
beber chocolate
cheirar chocolate
e, no fim,
beber um enorme café,
sair de carro e ver o mar,
pisar a areia com os pés descalços
e sentir a água gelada do oceano resfriar-me as entranhas...
alguém come uma maçã vermelha
e mira uma fotografia numa moldura vermelha
Ouve-se uma melodia ao fundo
e as folhas das palmeiras que se agitam lá fora.
Tenho frio.
Tenho sono.
Tenho a cabeça pesada.
Tenho vontade de voltar para o meu ninho preto e vermelho,
voltar a sonhar,
voltar às profundezas da minha inconsciência.
Tenho vontade de comer chocolate
beber chocolate
cheirar chocolate
e, no fim,
beber um enorme café,
sair de carro e ver o mar,
pisar a areia com os pés descalços
e sentir a água gelada do oceano resfriar-me as entranhas...
19 fevereiro 2010
17 fevereiro 2010
10 fevereiro 2010
Resignação
Vou deixar de ver as luzes da cidade, de percorrer estes caminhos à chuva e ao sol, à noite e de dia, com e sem vento.
O cheiro dos cedros húmidos vai deixar de fazer parte da minha caminhada do dia-a-dia.
Vou deixar de olhar para as janelas de um edifício com tanta e tão pouca vida, onde outrora muitas foram as sinapses que voavam pelo meu espírito.
Vou deixar de dar as saborosas gargalhadas junto daqueles que me mostraram, nas suas vicissitudes, a plenitude de comunhão do trabalho em equipa.
Vou deixar de me sentir cansada à 6ª feira pela produtividade dos meus dias semanais; de chegar ao fim do mês e me sentir recompensada pelo trabalho desenvolvido!
Vou deixar de...
E só agora caio efectivamente em mim, ao deixar que os olhos se me encham de água!
Foram várias as viagens percorridas, várias as memórias que evoquei, várias as sensações que de mim se apoderam.
Mas... é certo este meu fim. Certo. Concreto e sabido. Tanto ou tão pouco que nunca me atormentou, senão agora, senão há 3 dias quando se me invadiu a dúvida do futuro.
Questiono?
Sim. Claro que sim!
Não terei eu outras chances que não a redução àquela dolorosa colmeia de abelhas onde o mel que se produz não é de consumo imediato, nem tão pouco directo, nem tão pouco produzido pelas mentes perversas que povoam aquele ninho?
Resigno-me, pois é essa a minha condição por ora. Não há senão esta forma de me encarar, de encarar esta faceta da minha vida.
Fecha-se mais um capítulo neste livro. Vira-se uma página, depois de pousar a caneta já cansada de produzir.
Há vários objectivos para este ano. Talvez seja tempo de os pôr em andamento. Alguns possíveis (parece-me), outros nem tanto.
E, de repente, apetecia-me ver o mar. Encher os pulmões de ar e respirar aquela brisa salgada e fresca, capaz de fazer movimentar as células mais preguiçosas do meu teimoso metabolismo.
E resigno-me. Resigno-me com a ideia de que o amanhã será, pelo menos, tão bom como o hoje, simplesmente porque amo e sou amada e apenas a isso devo dar importância. Apenas a isso devo atribuir mérito e certeza.
E vendo esta noite entrar pela janela, resigno-me a isso mesmo: à noite que me traz ao meu meu amor.
O cheiro dos cedros húmidos vai deixar de fazer parte da minha caminhada do dia-a-dia.
Vou deixar de olhar para as janelas de um edifício com tanta e tão pouca vida, onde outrora muitas foram as sinapses que voavam pelo meu espírito.
Vou deixar de dar as saborosas gargalhadas junto daqueles que me mostraram, nas suas vicissitudes, a plenitude de comunhão do trabalho em equipa.
Vou deixar de me sentir cansada à 6ª feira pela produtividade dos meus dias semanais; de chegar ao fim do mês e me sentir recompensada pelo trabalho desenvolvido!
Vou deixar de...
E só agora caio efectivamente em mim, ao deixar que os olhos se me encham de água!
Foram várias as viagens percorridas, várias as memórias que evoquei, várias as sensações que de mim se apoderam.
Mas... é certo este meu fim. Certo. Concreto e sabido. Tanto ou tão pouco que nunca me atormentou, senão agora, senão há 3 dias quando se me invadiu a dúvida do futuro.
Questiono?
Sim. Claro que sim!
Não terei eu outras chances que não a redução àquela dolorosa colmeia de abelhas onde o mel que se produz não é de consumo imediato, nem tão pouco directo, nem tão pouco produzido pelas mentes perversas que povoam aquele ninho?
Resigno-me, pois é essa a minha condição por ora. Não há senão esta forma de me encarar, de encarar esta faceta da minha vida.
Fecha-se mais um capítulo neste livro. Vira-se uma página, depois de pousar a caneta já cansada de produzir.
Há vários objectivos para este ano. Talvez seja tempo de os pôr em andamento. Alguns possíveis (parece-me), outros nem tanto.
E, de repente, apetecia-me ver o mar. Encher os pulmões de ar e respirar aquela brisa salgada e fresca, capaz de fazer movimentar as células mais preguiçosas do meu teimoso metabolismo.
E resigno-me. Resigno-me com a ideia de que o amanhã será, pelo menos, tão bom como o hoje, simplesmente porque amo e sou amada e apenas a isso devo dar importância. Apenas a isso devo atribuir mérito e certeza.
E vendo esta noite entrar pela janela, resigno-me a isso mesmo: à noite que me traz ao meu meu amor.
08 fevereiro 2010
06 fevereiro 2010
O ano do pensamento mágico
Violento
Doloroso
Interessante
Infeliz
Dramático
Mórbido
Educativo
... de partilha
Incapacidade
Magia...
curiosamente peculiar na sua essência!
de uma extraordinária capacidade de interacção com as nossas entranhas...
in http://www.tnsj.pt/home/images/show/189/O%20Ano%20do%20Pensamento%20M%C3%A1gico%20Landscape_620-340.jpg
A idade é, efectivamente, um posto!
Belíssima representação e capacidade de exposição.
Sentada num cadeirão, rodeada de nada, surge uma senhora que partilha com tantas e tantos outros a sua condição humana e nos obriga a reflectir sobre nós mesmos e os outros; a nossa capacidade de amar e de ser com os que nos rodeiam. Felicidade, amor, dúvida, tristeza, ansiedade, aceitação, são palavras que nos assolam a todo o momento. E ai de nós se não as incluímos no nosso dicionário de vivências.
Uma partilha e tanto, um levantar de véu estrondosamente perfeito e eis que surge mais uma descoberta!
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devaneios,
entranhas de mim,
livros,
teatro
31 janeiro 2010
28 janeiro 2010
Fecha-se uma porta e abre-se uma janela!
Já dizia a minha avó: Fecha-se uma porta e abre-se uma janela!
Pois sim! Muitas portas se têm fechado e logo a seguir se abrem outras.
Não tenho porquê reclamar.
Hoje fiquei contente.
Mais uns dias a laborar. Mais uns dias ocupada.
Depois vêm as merecidas férias e quem sabe se não se abre mais uma janela.
Pois sim! Muitas portas se têm fechado e logo a seguir se abrem outras.
Não tenho porquê reclamar.
Hoje fiquei contente.
Mais uns dias a laborar. Mais uns dias ocupada.
Depois vêm as merecidas férias e quem sabe se não se abre mais uma janela.
Leituras...
Mais um livro que termina.
Voltas e mais voltas, depois da crueza com que é poeticamente descrita a vida de tantas meninas, que o deixam de ser aquando da iniciação de determinados rituais de iniciação.
Vivemos num mundinho tão pequenino e tão perfeito, encapsulado numa bolha invisível, repleto de nuvens de algodão, que não olhamos, muito menos vemos, as diferenças atrozes além fronteiras.
Fico carregada de incómodos, de desejos infinitos, de dúvidas que não é possível entender, nem tão pouco anular. Passo a olhar para aquelas vivências de forma ainda mais triste e desolada. Resigno-me e deixo a vida continuar, porque, egoistamente, aquela não é a minha realidade e nada há que possa fazer para mudar o que quer que seja!
(C) QUETZAL
Voltas e mais voltas, depois da crueza com que é poeticamente descrita a vida de tantas meninas, que o deixam de ser aquando da iniciação de determinados rituais de iniciação.
Vivemos num mundinho tão pequenino e tão perfeito, encapsulado numa bolha invisível, repleto de nuvens de algodão, que não olhamos, muito menos vemos, as diferenças atrozes além fronteiras.
Fico carregada de incómodos, de desejos infinitos, de dúvidas que não é possível entender, nem tão pouco anular. Passo a olhar para aquelas vivências de forma ainda mais triste e desolada. Resigno-me e deixo a vida continuar, porque, egoistamente, aquela não é a minha realidade e nada há que possa fazer para mudar o que quer que seja!
26 janeiro 2010
22 janeiro 2010
Nas nuvens
Depois de um expulsar de demónios que me assolam, eis que há um encontro imediato de 3º grau (quase como quem diz, bem feita!). Filmes aqui, filmes acolá e eis que nos decidimos por este.
Um belo jantar, rodeado de gente barulhenta mas perfeitamente inexistente à nossa volta. Partilhámo-nos e foi muito bom! Aliás, é sempre bom partilharmo-nos.
Comédia ou não comédia, o facto é que a história, sendo leve, toca em pontinhos muito interessantes. Vale a pena olhar para dentro de nós e perceber de que matéria somos feitos e que conteúdo existe na nossa "mochila". Será que levamos o conteúdo exacto?! Na medida certa?!
On verá...
17 janeiro 2010
Decepção
in http://viajeamacondo.wordpress.com/2008/08/20/mas-alla-de-la-decepcion/
Quando comseguirei eu calçar os sapatos das minhas tentativas?!
15 janeiro 2010
14 janeiro 2010
O monstro que me segue
Um dia olhei para trás e pensei por que raio tudo demora tanto?!
Continuo a caminhar e a olhar para trás e nada de novo vejo no horizonte que me persegue.
Preciso entender esta ansiedade que me consome e me sufoca, me faz pensar, repensar, rir, chorar e desesperar. Até quando terei eu que lidar com estas ansiedades que me corroem até às entranhas, me fazem olhar para o lado e para trás vezes e vezes sem conta.
Insónias e sufocos e mais uma pitada de desespero, eis a fórmula secreta (agora posto a nú) da minha ansiedade elevada ao extremo.
Queria poder parar o meu tempo e fazer com o que o resto continuasse a correr. Deixaria a ansiedade e o nervosismo por terra e seguiria rumo ao mar, consciente da rapidez nas respostas que teimam em tardar.
Mas ao mesmo tempo assola-me o medo. E se a resposta não for a que anseio?
Que monstro me persegue!!!
Continuo a caminhar e a olhar para trás e nada de novo vejo no horizonte que me persegue.
Preciso entender esta ansiedade que me consome e me sufoca, me faz pensar, repensar, rir, chorar e desesperar. Até quando terei eu que lidar com estas ansiedades que me corroem até às entranhas, me fazem olhar para o lado e para trás vezes e vezes sem conta.
Insónias e sufocos e mais uma pitada de desespero, eis a fórmula secreta (agora posto a nú) da minha ansiedade elevada ao extremo.
Queria poder parar o meu tempo e fazer com o que o resto continuasse a correr. Deixaria a ansiedade e o nervosismo por terra e seguiria rumo ao mar, consciente da rapidez nas respostas que teimam em tardar.
Mas ao mesmo tempo assola-me o medo. E se a resposta não for a que anseio?
Que monstro me persegue!!!
11 janeiro 2010
07 janeiro 2010
Novo ano
Ainda não consegui sentar-me sozinha.
Ainda não me consegui organizar.
Ainda não consegui definir os meus objectivos para este novo ano...
Ainda não me consegui organizar.
Ainda não consegui definir os meus objectivos para este novo ano...
06 janeiro 2010
A entrevista
Depois de um largo momento de espera, de uma série de "brancas" e de umas quantas sms, eis que Liliana de Oliveira. "Sou eu". E segui por um corredor frio e branco, despido de cor e de decoração.
Entrei, sentei e depois de uma troca amena de palavras, começaram as questões e as minhas tentativas de afirmação enquanto técnica e enquanto pessoa.
Um sorriso seguido de uma concordância e eis que surge mais uma questão. Autoridade de gestão ou não, deu-se por terminada a entrevista.
Saí satisfeita e liberta do terror e dos arrepios que sentia desde a noite anterior.
Aguardo por boas novas, aguardo pela caixinha do dia de Reis!
Entrei, sentei e depois de uma troca amena de palavras, começaram as questões e as minhas tentativas de afirmação enquanto técnica e enquanto pessoa.
Um sorriso seguido de uma concordância e eis que surge mais uma questão. Autoridade de gestão ou não, deu-se por terminada a entrevista.
Saí satisfeita e liberta do terror e dos arrepios que sentia desde a noite anterior.
Aguardo por boas novas, aguardo pela caixinha do dia de Reis!
05 janeiro 2010
2010
Para este ano, tenho algumas coisas em mente.
Não fiz o meu balanço antes do início do ano, nem tão pouco no início.
Ainda que tardiamente, o ano tem muitos dias e, nessa óptica, não será tão descabida a minha "planificação".
Pois então, neste ano tenho por conseguir:
- continuar a ser FELIZ com o maridinho;
- ter um filhO;
- abrir um PPR;
- concluir as arrumações/organizar o 2º Dto;
- cuidar a minha ansiedade;
- ir à Escócia e à Irlanda;
- moderar a minha habilidade para entristecer;
- escutar e ouvir cada vez mais e melhor;
- ir ao teatro S. Carlos ver uma qualquer peça;
- ouvir mais música;
- ler mais que em 2009;
- deixar definitivamente o que resta de infantilidade;
- fazer um curso de escrita criativa...
Aceitam-se outras sugestões!
Se alguém as tem, por favor, partilhe-as.
Não fiz o meu balanço antes do início do ano, nem tão pouco no início.
Ainda que tardiamente, o ano tem muitos dias e, nessa óptica, não será tão descabida a minha "planificação".
Pois então, neste ano tenho por conseguir:
- continuar a ser FELIZ com o maridinho;
- ter um filhO;
- abrir um PPR;
- concluir as arrumações/organizar o 2º Dto;
- cuidar a minha ansiedade;
- ir à Escócia e à Irlanda;
- moderar a minha habilidade para entristecer;
- escutar e ouvir cada vez mais e melhor;
- ir ao teatro S. Carlos ver uma qualquer peça;
- ouvir mais música;
- ler mais que em 2009;
- deixar definitivamente o que resta de infantilidade;
- fazer um curso de escrita criativa...
Aceitam-se outras sugestões!
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