26 julho 2008

Amorfismo

Estou amorfa...
Não sei o que se passa hoje.
Estou cansada e ao mesmo tempo desperta. A pura das contradições num dia em que não chove nem faz sol.
Sinto o meu corpo pesado, embora me digam que estou cada vez mais leve. Curioso!
Dói-me a cabeça.
Sinto os pulmões constrangidos, como se me faltasse o ar para respirar.
Apetecia-me um magnum!!!


Que delírio!!! Parece que sufoco!
Vou arejar...
Preciso de ar.
Vou tentar saber se o mar me inspira!

25 julho 2008

A primeira prova

Foi terrivelmente assustadora!



Nunca imaginei tal possibilidade,
tal atrocidade.

A ansiedade que sentia tinha alguma razão de ser - como se previsse que isto iria acontecer.
Nessa altura odiei o mundo e tudo aquilo que me tinha feito chegar até ali.
De repente, caí em mim e acreditei que seria tudo possível e que eu seria capaz. Seria melhor. Seria maior.
E assim continuarei!

24 julho 2008

Vem aí a primeira...

... prova do vestido!



iupi!!!

Uma lição de vida a partilhar

Dois homens, ambos gravemente doentes, estavam no mesmo quarto de hospital. Um deles podia sentar-se na sua cama durante uma hora, todas as tardes, para que os fluidos circulassem nos seus pulmões.

A sua cama estava junto da única janela do quarto.

O outro homem tinha de ficar sempre deitado de costas.

Os homens conversavam horas a fio. Falavam das suas mulheres, famílias, das suas casas, dos seus empregos, dos seus aeromodelos, onde tinham passado as férias...

E todas as tardes, quando o homem da cama perto da janela se sentava,passava o tempo a descrever ao seu companheiro de quarto todas as coisas que conseguia ver do lado de fora da janela.

O homem da cama do lado começou a viver à espera desses períodos de uma hora, em que o seu mundo era alargado e animado por toda a actividade e cor do mundo do lado de fora da janela.

A janela dava para um parque com um lindo lago. Patos e cisnes, chapinhavam na água enquanto as crianças brincavam com os seus barquinhos. Jovens namorados caminhavam de braços dados por
entre as flores de todas as cores do arco-íris. Árvores velhas e enormes acariciavam a paisagem e uma ténue vista da silhueta da cidade podia ser vislumbrada no horizonte.

Enquanto o homem da cama perto da janela descrevia isto tudo com extraordinário pormenor, o homem no outro lado do quarto fechava os seus olhos e imaginava as pitorescas cenas.

Um dia, o homem perto da janela descreveu um desfile que ia a passar:
Embora o outro homem não conseguisse ouvir a banda, conseguia vê-la e ouvi-la na sua mente, enquanto o outro senhor a retratava através de palavras bastante descritivas.

Dias e semanas passaram. Uma manhã,a enfermeira chegou ao quarto trazendo água para os seus banhos, e encontrou o corpo sem vida, o homem perto da janela, que tinha falecido calmamente enquanto dormia.

Ela ficou muito triste e chamou os funcionários do hospital para que levassem o corpo.

Logo que lhe pareceu apropriado, o outro homem perguntou se podia ser colocado na cama perto da janela. A enfermeira disse logo que sim e fez a troca.

Depois de se certificar de que o homem estava bem instalado, a enfermeira deixou o quarto.

Lentamente, e cheio de dores, o homem ergueu-se, apoiado no cotovelo, para contemplar o mundo lá fora. Fez um grande esforço e lentamente olhou para o lado de fora da janela que dava, afinal, para uma parede de tijolo!

O homem perguntou à enfermeira o que teria feito com que o seu falecido companheiro de quarto lhe tivesse descrito coisas tão maravilhosas do lado de fora da janela.

A enfermeira respondeu que o homem era cego e nem sequer conseguia ver a parede. Talvez quisesse apenas dar-lhe coragem...

Moral da História:

Há uma felicidade tremenda em fazer os outros felizes, apesar dos nossos próprios problemas.

A dor partilhada é metade da tristeza, mas a felicidade, quando partilhada, é dobrada.

Se te queres sentir rico, conta todas as coisas que tens que o dinheiro não pode comprar.

' O dia de hoje é uma dádiva, por isso é que o chamam de presente.'

18 julho 2008

Segunda escolha III

Será que ninguém vê?!
Será que ninguém entende?!
Será que vai ser sempre assim?!
Porque será que tem o mundo que conspirar assim contra mim e contra os meus desejos e vontades?! Medos e ansiedades?!
O mundo continua a conspirar contra mim e nada disto me parece merecido, ou talvez seja!!!
Continuo à espera que um dia as coisas mudem, que o vento mude de direcção e me faça ser diferente daquilo que sou, daquilo que preconizo e daquilo que ambiciono.
Talvez o problema seja esse mesmo. Ambicionar. Mas será que é pecado ambicionar algo melhor para nós próprios quando não podemos ambicionar nada melhor para os outros?! Quando os pedidos em função dos outros deixa de ser viável e passa a ser cansativo?!
Será que um dia vou merecer ganhar alguma coisa ou será que vou ter que continuar a pagar pela minha ansiedade em querer mudar em querer ser melhor?!
Talvez o caminho não seja por aí. Ou talvez passe por controlar um ansiosa ansiedade que nunca vai desansiar!
Estou cansada das gotas salgadas que teimosamente me caem pelo rosto, cansada do nó na garganta que não me deixa chorar como devia, que não me deixa gritar como preciso.
Até quando meu Deus?! Até quando?!

Segunda escolha II

Segunda escolha

Segundo lugar.
Segunda escolha.
Segunda posição.
Segunda catalogação.
Segundo em vez de milésimo de segundo.
Opção excluída.
Opção declinada.
Opção eliminada.
Opção rejeitada.
Opção expulsada.

Única e exclusivamente por falta de experiência.


E a saga continua.
Estou confinada a quatro paredes que sufocam e transformam tudo aquilo que poderia ambicionar em sonhos castrados, assassinados e traídos.

17 julho 2008

Fim de tarde

Pintei mais um quadro.
Cheguei a casa e não consigo descrever o meu estado de espírito.
Agarrei numa tela e em alguns pincéis, nuns tubos de tinta e umas quantas pétalas de gerbera!
Chamei-lhe fim de tarde...

16 julho 2008

Saudosismo do dia II





Saudosismo do dia



Continuo a sentir-me pesada...
Vou ouvindo as músicas que surgem na tv...

vem viver a vida amor
que o tempo que passou
não volta não...


É tão estranho, ver que o tempo passa. E que ridículo que parece!!! Afinal de contas só se passaram mais 6 dias do que aqueles em que o peso não se fazia sentir desta maneira.
Ouço as vozes que saem da tv e da criança que reclama por ter que se deitar de cada vez que dá o programa dos anões e manda os miúdos para a cama. Piada!!! Não passei a 100% por isso. De manhã não havia aulas para mim e dormir era a melhor forma de contornar o deitar tarde. Lá vem o saudosismo dos dias de escola depois do almoço, das tardes passadas com a miúda dos caracóis a brincar às escondidas e às barbies. Ai saudade...

Samba da Bênção



Bebel Gilberto

Uma simples frase


Sometimes the invasion of personal space, can be exactly what we need.

11 julho 2008

Belo jantar - Everest Montanha


Galinha Tikka Massala



Lamb Karai


Badhji de cebola



Caril de Gambas

Pessoal!!!
Obrigada pela companhia! Foi muito muito bom! ;) e para finalizar uma bela fatia de bolo de aniversário (pão de ló de chocolate com recheio de leite condensado e morangos e cobertura de massapão) acompanhado de um bacalhôa tinto de 2005!!!

Getting older

Mais um ano!
Mais uma raiz que se alonga, mais uma folha que cresce na copa da minha árvore.
Muito se tem vindo a concretizar, embora muito ainda esteja por ser.
Tudo vem crescendo em variados sentidos, o que me deixa peculiarmente feliz e particularmente tristonha...
É tão estranho ver que a idade começa a fazer-se sentir na alma. Crescer tem várias implicações... tantas quantas os anos que correm. Os dias avançam e tudo parece ter necessariamente uma consciencialização e uma aceitação sorridente.
É engraçado!!!

10 julho 2008

The story



Brandi Carlile

Fabuloso!!!

"Não tenho filhos e tremo só de pensar. Os exemplos que vejo em volta não aconselham temeridades.Hordas de amigos constituem as respectivas proles e, apesar da benesse, não levam vidas descansadas.Pelo contrário: estão invariavelmente mergulhados numa angústia e numa ansiedade de contornos particularmente patológicos.Percebo porquê. Há cem ou duzentos anos, a vida dependia do berço, da posição social e da fortuna familiar.Hoje, não. A criança nasce, não numa família mas numa pista de atletismo, com as barreiras da praxe: jardim-escola aos três, natação aos quatro, lições de piano aos cinco, escola aos seis, e um exército de professores, explicadores, educadores e psicólogos, como se a criança fosse um potro de competição

Eis a ideologia criminosa que se instalou definitivamente nas sociedades modernas: a vida não é para ser vivida - mas construída com sucessos pessoais e profissionais, uns atrás dos outros, em progressão geométrica para o infinito. É preciso o emprego de sonho, a casa de sonho, o maridinho de sonho, os amigos de sonho, as férias de sonho, os restaurantes de sonho.

Não admira que, até 2020, um terço da população mundial esteja a mamar forte no Prozac. É a velha história da cenoura e do burro: quanto mais temos, mais queremos.Quanto mais queremos, mais desesperamos.A meritocracia gera uma insatisfação insaciável que acabará por arrasar o mais leve traço de humanidade.O que não deixa de ser uma lástima.·

Se as pessoas voltassem a ler os clássicos, sobretudo Montaigne, saberiam que o fim último da vida não é a excelência, mas sim a felicidade!"

João Pereira Coutinho, Jornalista

09 julho 2008

Intervalo - Per7ume




Vida em câmara lenta,
Oito ou oitenta,
Sinto que vou emergir,
Já sei de cor todas as canções de amor,
Para a conquista partir.

Diz que tenho sal,
Não me deixes mal,
Não me deixes…

No livro que eu não li,
No filme que eu não vi,
Na foto aonde eu não entrei,
Noticia do jornal
O quadro minimal… Sou eu…

Vida à média rés,
Levanta os pés
Não vás em futebóis, apesar…
Do intervalo, que é quando eu falo,
Para não me incomodar.

Diz que tenho sal,
Não me deixes mal,
Não me deixes…

No livro que eu não li,
No filme que eu não vi,
Na foto aonde eu não entrei,
Noticia do jornal
O quadro minimal… Sou eu…

Não me deixes já
Historia que não terminou
Não me deixes…

No livro que eu não li,
No filme que eu não vi,
Na foto aonde eu não entrei,
Noticia do jornal
O quadro minimal… Sou eu…

No livro que eu não li,
No filme que eu não vi,
Na foto aonde eu não entrei,
Noticia do jornal
O quadro minimal… Sou eu…

05 julho 2008

Enfim juntos!!!



Nos filmes é tudo fácil!!!
A depressão que se ultrapassa;
a casa que se arranja;
o emprego que se muda;
a saúde que se ganha;
os vícios que se perdem;
as amizades que se conquistam;
as mudanças que se operam em função das necessidades e dos desejos que cada um tem.

Às vezes dava jeito que a vida fosse um filme, em que se muda o guião de cada vez que os actores erram ou de cada vez que não nos apetece mais ir por aí!!!

04 julho 2008

Raiva

do Lat. *rabia, por rabies

s. f., Veter.,
doença provocada por um vírus que ataca os carnívoros, especialmente o cão e o gato, e que se transmite ao homem por mordedura destes;
hidrofobia;

fig.,
aversão;
ódio;
fúria;
apetite irresistível;
prurido que as crianças sentem nas gengivas, na primeira dentição;
espécie de biscoito.


É exactamente assim que me sinto depois da merda de telefonema que insistiram em fazer-me e que eu, teimosamente, insisto em atender.
Deveria ser capaz de não atender pedidos de gente pequenina e estúpida, que não pensa em mais nada senão nelas próprias e no gozo que dá ser mesquinho e interesseiro.
Para vós, nunca mais estarei disponível. NUNCA MAIS MESMO!!!



ALL!!!

Outra vez...

Estava muito ansiosa.
Queria saber em que estado estava a senhora!
Queria ter ligado, queria ter perguntado. Mas de nada servia o desejo e a ansiedade.
Hoje atrevi-me a fazer a pergunta e eis que a resposta foi tão somente um

"OUTRA VEZ!!!"

Foi um outra vez desgostoso, um outra vez carregado de dúvidas e de tristeza, de desespero e de mágoa. Porquê outra vez? Porquê no mesmo sítio? Porquê comigo? E sem conseguir dar resposta, apressou-se a sorrir e a dizer "eu tenho força, eu ultrapasso isto outra vez".
Assim o espero!

Tenho um anjo

Tenho um anjo protector!
Uma anjo da guarda, que está comigo sempre.

Tenho-te a ti sempre pronto a ajudar-me!
Ainda bem que existes e que estás desse lado quando eu preciso.
Mantém-te aí!

01 julho 2008

Modigliani


What a life!!!