28 novembro 2006

Quem não gosta de abraços?




Gente, que se despierta cuando aun es de noche
y cocina cuando cae el sol
Gente, que acompaña a gente en hospitales, parques
Gente, que despide, que recibe a gente
En los andenes
Gente que va de frente
Que no esquiva tu mirada
Y que perciben el viento
¿Cómo será el verano?
¿Cómo será el invierno?

Dos, tres, horas para disfrutarte
Y dos de cada siete días para darte
Un pasaje en la más bella historia de amor
Dos, tres, horas para contemplarte
Y dos de cada siete días para darte
Me acomodo en un rincón de tu corazón

Gente, que pide por la gente en los altares
En las romerías
Gente, que da la vida
Que infunde fe
Que crece y que merece paz
Gente, que se funde en un abrazo en el horror
Que comparte el oleaje de su alma
Gente que no renueva la pequeña esperanza
De un día
Vivir en paz

Dos, tres, horas para disfrutarte
Y dos de cada siete días para darte
Un pasaje en la más bella historia de amor
Dos, tres, horas para contemplarte
Y dos de cada siete días para darte
Te acomodo en un rincón de mi corazón

Para vivir así
En miradas transparentes
Recibir su luz
Definitivamente
Nubes van
Y van pasando
Pero aquella luz
Nos sigue iluminando

Que fresca es la sombra que ofrecen
Que limpia el agua dulce de sus miradas
Es por ti que empiezo un nuevo día
Hay Ángeles entre nosotros
Ángeles entre nosotros

Dos, tres, horas para disfrutarte
Y dos de cada siete días para darte
Un pasaje en la más bella historia de amor
Dos, tres, horas para contemplarte
Y dos de cada siete días para darte
Me acomodo en un rincón de tu corazón

Dos, tres, horas para disfrutarte
Y dos de cada siete días para darte...

Dos, tres, horas para disfrutarte
Y dos de cada siete días...

Dos, tres, horas para disfrutarte
Y dos de cada...

Dos, tres, horas para disfrutarte...

Dos, tres, horas

27 novembro 2006

O inverno...


O inverno está a chegar! Com ele vêm as chuvas, a neve, o frio, a escuridão!!!

Já se vêem as folhas amarelecidas e acastanhadas pelo chão, carregado de tanta manta morta...

Anoitece cedo. Tão cedo que o céu parece que tomba e persiste em tombar de tão cinzento que se apresenta. Corre a uma velocidade estonteante. Nem o mais pequeno ser se mantém perto para o ver aproximar.

Uma nuvem ao fundo parece chover...

Os rios e os lagos vão transbordando e trazem consigo a dor dos seres que lá vão ficando e manifestando a sua vontade de que chegue novamente o sol que os aquece!

17 novembro 2006

Lá fora o sol brilhava.
Aqui, uma tempestade caía sobre mim.
Como é possível que eu me sinta a pior pessoa do planeta?

14 novembro 2006

O meu avô...

Estava sentada no comboio quando de repente, numa das estações entrou um casal de velhotes que se sentaram mesmo à minha frente.
Foi impossível não reparar neles, sobretudo no senhor que, puxando cavalheirescamente as calças para cima, se sentou no lugar em frente ao meu.
Cheirava a sabonete e a água de colónia.
Não conheci nenhum dos meus avôs. Um faleceu antes sequer de eu ter sido pensada. Outro faleceu no ano em que eu nasci, mas sem nunca ter ouvido falar do futuro nascimento de um neto. Mas tenho a certeza que se algum deles existisse seria como aquele simpático velhote, de cabelos brancos, óculos de piloto escurecidos, camisa ao xadrez e calças de tecido. Teria o ar amoroso e carinhoso que aquele velhote a quem apetecia sentar ao colo tinha.
Aquela mistura de odores e aquela figura transportaram-me para a minha infância, para as minhas vivências infantis. Recordei o meu bizavô! Recordei o seu colo e os seus mimos! Recordei um dia em que corria pela casa da avó, porque estava sol lá fora e eu queria brincar na varanda. Chamei o avô. Ele dormia. Dirigi-me a ele e eis que ele apenas resposde oh minha pequenina, tu és tão linda! Nessa altura senti saudades. Dele. De ser criança. De mimos de avô...

06 novembro 2006

05 novembro 2006

Navegue

Navegue, descubra tesouros, mas não os tire do fundo do mar, o lugar deles é lá. Admire a lua, sonhe com ela, mas não queira trazê-la para a terra. Curta o sol, deixe-se acariciar por ele, mas lembre-se que o seu calor é para todos. Sonhe com as estrelas, apenas sonhe, elas só podem brilhar no céu. Não tente deter o vento, ele precisa correr por toda a parte, ele tem pressa de chegar sabe-se lá onde. Não apare a chuva, ela quer cair e molhar muitos rostos, não pode molhar só o seu. As lágrimas? Não as seque, elas precisam correr na minha, na sua, em todas as faces. O sorriso! Esse, você deve segurar, não o deixe ir embora, agarre-o! Quem você ama? Guarde dentro de um porta jóias, tranque, perca a chave! Quem você ama é a maior jóia que você possui, a mais valiosa.
Não importa se a estação do ano muda, se o século vira e se o milénio é outro, se a idade aumenta; conserve a vontade de viver, não se chega a parte alguma sem ela. Abra todas as janelas que encontrar e as portas também. Persiga um sonho, mas não o deixe viver sozinho. Alimente a sua alma com amor, cure as suas feridas com carinho. Descubra-se todos os dias, deixe-se levar pelas vontades, mas não enlouqueça por elas. Procure, sempre o fim de uma história, seja ela qual for. Dê um sorriso a quem se esqueceu como se faz. Acelere seus pensamentos, mas não permita que eles o consumam. Olhe para o lado, alguém precisa de si. Abasteça o seu coração de fé, não a perca nunca. Mergulhe de cabeça nos seus desejos e satisfaça-os. Agonize de dor por um amigo, só saia dessa agonia se conseguir tirá-lo também.
Procure os seus caminhos, mas não magoe ninguém nessa procura. Arrependa-se, volte atrás, peça perdão! Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário.
Alague o seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas. Se achar que precisa voltar, volte! Se perceber que precisa seguir, siga! Se estiver tudo errado, comece novamente. Se estiver tudo certo, continue. Se sentir saudades, mate-as. Se perder um amor, não se perca! Se o achar, segure-o!

“Circunda-te de rosas, ama, bebe e cala. O mais é nada”.

Fernando Pessoa

04 novembro 2006

Às vezes gostava de ser gota de chuva...

Recordo a chuva...


Estou sentada no sofá a ouvir a chuva que cai lá fora.
Miro a rua molhada e as folhas que se agitam com a brisa que se mistura com as gotas de chuva.
Há umas quantas gotas que teimam em cair num qualquer objecto que emana um som metálico. Parece uma lata que se perdeu num jardim repleto de árvores e de folhas caídas.
As raízes começam agora a agradecer a chuva que cai e as alimenta, compensando o quente Verão que se fez sentir.
Há muito que não saboreava este cheiro da chuva...
Já lá vão uns meses!
Às vezes tenho saudades de ouvir a chuva na varanda fellbachiana... O tempo era tão diferente... Voava quando menos se esperava e parava quando menos era preciso...
Tudo tem um sabor diferente agora, até o tempo que não passo comigo!
Queria poder olhar para a frente e fazer exactamente o mesmo; queria poder sair à chuva sem que isso me afectasse física ou psicologicamente; queria poder sentar-me numa esplanada repleta de gente, onde reinava a paz e a traquilidade, poder escrever sem ser olhada como uma louca estranha que coitada, está sozinha!!! Queria ter o mesmo horário; queria dormir até tarde e saborear aquilo que o dia me dava...
Mas queria ter-te ao meu lado, sem pensar que teríamos de nos despedir 48horas depois, sem pensar que estaríamos os 2 meses seguintes afastados um do outro.
É tão difícil aceitar a nossa condição. É tão difícil aceitar que a vida é mesmo assim e somos nós que temos que nos sujeitar àquilo que ela nos reserva...
Quero mais!!! Muito mais...

01 novembro 2006

Your song

It's a little bit funny this feeling inside
I'm not one of those who can easily hide
I don't have much money but boy if I did
I'd buy a big house where we both could live

If I was a sculptor, but then again, no
Or a man who makes potions in a travelling show
I know it's not much but it's the best I can do
My gift is my song and this one's for you
And you can tell everybody this is your song

It may be quite simple but now that it's done
I hope you don't mind
I hope you don't mind that I put down in words
How wonderful life is while you're in the world
I sat on the roof and kicked off the moss

Well a few of the verses well they've got me quite cross
But the sun's been quite kind while I wrote this song
It's for people like you that keep it turned on
So excuse me forgetting but these things I do

You see I've forgotten if they're green or they're blue
Anyway the thing is what I really mean
Yours are the sweetest eyes I've ever seen