Domingo...
um trânsito infernal,
um tempo chuvoso.
Vêem-se cores vermelhas e verdes,
aparentemente não há sobressaltos.
Segue-se em direcção ao estádio e eis que se entra.
Caminha-se para a porta da bancada
e alguém pede uma fotografia.
Um italiano que acha belissimo
um casal, cada um de seu clube
mas sorridentes e de mãos dadas.
Curiosamente,
o resultado do jogo é um empate!
A reunião da infinidade de matérias que me compõe... marcada por um dia especial ou por vários que acrescem ao primeiro ou ao anterior. Apelando muitas vezes às alegorias que idealizo, encontro um contínuo de metamorfoses que definem aquilo a que dou existência.
29 abril 2007
26 abril 2007
25 abril 2007
uma tarde
postes de semáforos que agitam com o vento
gentes sentadas na relva
músicas que ecoam pelas ruas da cidade
multidões que gritam pela liberdade
cravos vermelhos em tudo o que é viela...
gentes sentadas na relva
músicas que ecoam pelas ruas da cidade
multidões que gritam pela liberdade
cravos vermelhos em tudo o que é viela...
23 abril 2007
21 abril 2007
16 abril 2007
Pela janela
Lá em cima
as andorinhas voam, VOAM, voam...
Cá em baixo
miro o céu
e as as andorinhas que voam, VOAM, voam...
sumo na vida é o que eu te desejo,
como na vida um beijo,
um beijo
Volto a olhar para o céu
para as andorinhas
que voam, VOAM, voam...
E de repente
sumo na vida é o que eu te desejo,
como na vida um beijo,
um beijo
E não há mais andorinhas!
as andorinhas voam, VOAM, voam...
Cá em baixo
miro o céu
e as as andorinhas que voam, VOAM, voam...
sumo na vida é o que eu te desejo,
como na vida um beijo,
um beijo
Volto a olhar para o céu
para as andorinhas
que voam, VOAM, voam...
E de repente
sumo na vida é o que eu te desejo,
como na vida um beijo,
um beijo
E não há mais andorinhas!
15 abril 2007
14 abril 2007
12 abril 2007
Telepatia
Telepatia
Silencio, Calma
Feiticaria
Da tua alma
Passo a passo
Sem ter medo
Abrimos, soltamos
O nosso segredo
E a sorrir
Devoramos o mundo
Num abraco
Tao profundo
Telepatia
Sem contratempo
Deixei-te um dia
Num desalento
E eu sonhava
Existia
Pra sempre, pra sempre
Foi pura poesia
Sem pensar
Nao vi, que passavas
Pelo meu corpo
Nao ficavas
Telepatia...
10 abril 2007
Um desejo
08 abril 2007
A notícia
Aqui cheira a sândalo e ouvem-se os pássaros e uma melodia zen.
Lá fora chove e troveja!
O céu está carregado e negro.
Grande parece a tempestade, mas ela não se faz sentir como tal.
Receava uma triste notícia, mas essa ainda não chegou! Feliz ou infelizmente...
A água continua a cair!
Imagino o frio que lá fora se sente!
São tão grossas as gotas que provavelmente doem onde não caem.
Só não dói onde devia!
Lá fora chove e troveja!
O céu está carregado e negro.
Grande parece a tempestade, mas ela não se faz sentir como tal.
Receava uma triste notícia, mas essa ainda não chegou! Feliz ou infelizmente...
A água continua a cair!
Imagino o frio que lá fora se sente!
São tão grossas as gotas que provavelmente doem onde não caem.
Só não dói onde devia!
07 abril 2007
Poema XVIII
Impetuoso, o teu corpo é como um rio
onde o meu se perde.
Se escuto, só oiço o teu rumor.
De mim, nem o sinal mais breve.
Imagem dos gestos que tracei,
irrompe puro e completo.
Por isso, rio foi o nome que lhe dei.
E nele o céu fica mais perto.
Eugénio de Andrade
onde o meu se perde.
Se escuto, só oiço o teu rumor.
De mim, nem o sinal mais breve.
Imagem dos gestos que tracei,
irrompe puro e completo.
Por isso, rio foi o nome que lhe dei.
E nele o céu fica mais perto.
Eugénio de Andrade
05 abril 2007
04 abril 2007
Feitio
de feito
s. m.,
forma;
feição;
configuração;
disposição de espírito;
carácter;
génio, índole;
o trabalho do artista, relativamente ao artefacto;
o preço desse trabalho;
ornato.
perder tempo e o -: não ver o resultado do esforço empregado.
in Priberam
s. m.,
forma;
feição;
configuração;
disposição de espírito;
carácter;
génio, índole;
o trabalho do artista, relativamente ao artefacto;
o preço desse trabalho;
ornato.
perder tempo e o -: não ver o resultado do esforço empregado.
in Priberam
03 abril 2007
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