23 junho 2008

Secundariedade


Há sempre qualquer coisa que me transcende e me deixa desolada. Me retira todo e qualquer pedaço de ser.
Questiono-me, o que será que me faz perder o sentido?! e a resposta não aparece.
Tudo me foge por entre os dedos, especialmente o tempo!
Quando será que serei eu o primordial?! O principal?! O inevitável?! O necessário?! O inegável?!
Começo a acreditar que me sussurram ao ouvido Quando nasceste foste a primordial, a principal, a inevitável, a necessária e inegável.
Agora, sou meramente secundária. Sempre. Todos os dias.

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