10 agosto 2007

Um veleiro

Entre a neblina matinal tardia e invade-me a alma pelos poros epidérmicos já com uma tonalidade dourada.
A maresia, a areia e o sal reúnem-se numa perfeita harmonia, tão perfeita que me volta a invadir a alma nas trocas gasosas que se efectuam nos alvéolos dos meus pulmões vividos e sofridos outrora.
Está bonita a praia hoje. Muito bonita mesma.
Miro o mar e na imensidão do azul há um veleiro! Tão pequeno, tão pequeno ao meu campo de visão que quase o perco!
Olho outra vez... e lá está ele. Vai avançando para a esquerda, para sul!
Que bom que era rumar pelo mar fora, ao sabor das ondas e das marés...

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