17 maio 2007

À espera do comboio

Uma guitarra grita em surdina, com uma bateria que se evidencia a cada chicotada. Junta-se numa parceira impenetrável, inseparável e impossibilitada de sobreviver sem o poder das letras que vão saindo numa onda de sofreguidão, repletas de energia e de qualquer coisa que as eleva ao expoente máximo da dor! É só mais um dia mau que se prova, em mais um espaço que não é o meu. A revolta eleva-se e os olhos incandescem a uma velocidade estonteante, tanto e tão pouco que poucas são as gotas do cloreto de sódio no estado líquido que se fazem evidenciar neste tempo que de solarengo tem apenas a aparência!

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