Um largo repleto de pessoas.
Cheira a sardinhas assadas.
Há manjericos e balões por toda a parte.
Há sangria e imperial, pastéis de bacalhau e chouriço assado.
Caminhamos para um lado... caminhamos para o outro...
Num beco sem saída, estagnamos e esperamos por mesa para jantar.
O céu é o limite e, com uns balões, umas folhas de borracheira e umas quantas fitas coloridas, apresenta-se o tecto folião do espaço.
Sai um chouriço assado e um entrecosto, já que a menina não gosta de "sardines on carvon". Pão caseiro e siga!!!
Findo o jantar ruma-se à Mouraria. Passando por Alfama e pela Sé, ouve-se a música que paira no ar e o infinito cheiro a sardinhas já passa despercebido.
Bailarico da 3ª idade e siga até à Bica (do sapato, dizia eu! Não, olha que é outra Bica! - dizia outro). Volta, meia volta , lá estamos nós carregados de encontrões e já com algumas cervejolas a dançar!
Fiquei tão contente de te ver!
A miúda que anda ao "deus dará" estava ali! A picar gelo para as caipirinhas!!!
De chapéu na cabeça e de calções. A eterna miúda de chinela, com olhar de menina que precisa de mimo, embeveceu-me!
Sai mais uma cervejola, uma caipirinha e umas sangrias! Uma bifana e umas farturas!
Mais uma converseta e, às duas por três, vamos embora!
Sobe a calçada e... Primo!!!
Mais uma cervejola e uns dedos de conversa.
A horas tantas, vamos subindo e apanha táxi, não apanha - o melhor é descer ao Chiado! Mas não havia táxis. As ruas estavam cortadas desde o Marquês. Anda que não anda e acaba-se a noite a apanhar táxi em Santa Marta!
Casa com eles que são 6 da matina e já não há combustível para mais nada!
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